Ultrassom GESTACIONAL
Como funciona o ultrassom?
Pais e mães aguardam ansiosos pelo exame para que possam dar a primeira olhadinha em seus filhos, e muitas vezes mostrar "fotos" para o resto da família.
Isso sem contar a aguardada descoberta do sexo do bebê. Por mais emocionante que esse momento seja, é fundamental lembrar que o objetivo primordial do ultrassom é checar se o bebê está se desenvolvendo bem.
Durante o teste, o ultrassonografista lança ondas de som em alta frequência para dentro do útero, e essas ondas atingem o bebê. O computador traduz os sons de eco que são recebidos de volta em imagens de vídeo, que revelam então o formato do bebê, sua posição e seus movimentos.
Para facilitar, ele passa um gel sobre a sua barriga e depois um aparelhinho sobre o gel.
Existe também o ultrassom intravaginal, usado no comecinho da gravidez, até 11 semanas.
As ondas de ultrassom também são usadas no aparelho que os obstetras utilizam para ouvir os batimentos cardíacos do bebê.
O ultrassom prejudica o bebê?
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Estudos realizados ao longo dos últimos 35 anos não mostraram nenhuma indicação de que a ultrassonografia seja prejudicial.
Há quem diga que o exame incomoda o bebê, mas não há pesquisas mais aprofundadas que comprovem isso. Como o som não é audível ao ouvido humano, não deve ser detectado pelo bebê.
Ultrassons não envolvem radiação, como é o caso de raio-x.
Por outro lado, os especialistas recomendam não exagerar nesse tipo de exame, já que ultrassons são uma forma de energia e pode ser que afetem o bebê, mesmo que ainda não se saiba como.
O cuidado deve ser maior principalmente no primeiro trimestre, quando o bebê é mais vulnerável a fatores externos.
Para não ficar confuso demais, pense assim: não é preciso ter medo de fazer ultrassons, mas não fique fazendo um monte só por curiosidade de ver o bebê.
Quantos ultrassons são necessários durante a gravidez?
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O mais comum é fazer uma ultrassonografia por volta das 13 semanas (entre 11 e 14 semanas) e uma mais detalhada perto das 20 semanas de gestação, o chamado ultrassom morfológico.
O ideal é fazer mais uma entre a 34a e a 37a semana, porém não há regra sobre o número total.
O exame pode ser feito a qualquer momento -- no comecinho da gravidez, para descartar uma gestação ectópica, e bem perto do nascimento, para avaliar o nível de líquido amniótico, por exemplo.
Se, por algum motivo, só se puder fazer um ultrassom, o obstetra deve optar pelo da 20a semana.
O exame costuma ser feito em laboratórios ou no hospital, mas alguns médicos possuem o aparelho no próprio consultório, o que permite às mães verem o bebê a cada consulta.
Ultrassom no primeiro trimestre
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O obstetra pode pedir um ultrassom nos primeiros três meses de gravidez pelos seguintes motivos:
Descartar um aborto espontâneo
Se você tiver sangramento vaginal no começo da gravidez, o médico pode pedir um ultrassom para descartar a possibilidade de aborto.
A partir de 7 semanas de gravidez, os batimentos cardíacos do bebê já devem estar perceptíveis (considerando um ciclo menstrual de 28 dias). Quando se vê o coração do bebê batendo, a chance de a gravidez prosseguir sem problemas é de mais de 97 por cento.
É importante lembrar que é muito difícil determinar exatamente quando a concepção ocorreu. Por isso, se você não vir o coração do bebê batendo no ultrassom, tente não se desesperar.
O médico deve esperar mais uma semana e pedir uma nova ecografia. Pode ser que o bebê tenha sido concebido mais tarde do que você imaginava.
Descartar gravidez ectópica ou molar
O sangramento vaginal (junto com outros sintomas) também pode ser indicação de uma gravidez ectópica ou molar.
No caso de uma gravidez ectópica, quando o embrião começa a se desenvolver fora do útero, o médico tentará localizar o saco gestacional.
Numa gravidez molar, em que a placenta é anormal e o bebê não é viável, o ultrassonografista visualiza uma figura bem diferente da que deveria ser a do bebê.
Determinar a idade gestacional
Quando a mulher não sabe a data de sua última menstruação, o médico pode pedir uma ultrassonografia para determinar há quanto tempo ela está grávida, através da medição do bebê.
Entre as 7 e as 13 semanas de gestação, a medida craniocaudal (da cabeça até o bumbum do bebê) consegue determinar a idade gestacional com bastante precisão.
Determinar se há mais de um bebê
Se você tiver se submetido a tratamentos de fertilidade ou o médico desconfiar de gêmeos ou múltiplos, ele vai pedir um ultrassom para saber quantos bebês há na sua barriga.
Ultrassom no segundo trimestre
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Você deve ser submetida aos seguintes ultrassons:
Translucência nucal
Perto das 13 semanas, o médico pode pedir uma ultrassonografia para fazer o exame de translucência nucal -- a medição de uma dobra específica na nuca do bebê e a verificação da presença do osso nasal.
Isso ajuda a detectar sinais de problemas genéticos como a síndrome de Down. O momento ideal para a realização do exame é na 12a semana.
Na maioria dos casos o resultado é tranquilizador. Mas, se o médico desconfiar de alguma alteração, pode sugerir a realização de exames genéticos mais invasivos, como a biópsia do vilo corial ou amniocentese.
No ultrassom realizado nessa fase, ainda não dá para determinar com certeza o sexo do bebê. O ultrassonografista pode arriscar um chute, pelo ângulo do apêndice genital -- mas a chance de acerto não passa de 80 por cento.
Ultrassom morfológico
Essa é a ultrassonografia mais detalhada, que pode levar mais de meia hora. Ela é feita por volta das 20 semanas, e nela já dá para ver o sexo do bebê.
O ultrassonografista vai verificar o coração do bebê e suas câmaras, a formação do cérebro, os órgãos digestivos e outros sistemas. Também vai medir a cabeça do bebê e o fêmur, o osso da coxa, para ver se o crescimento está dentro da média.
No exame também é possível determinar a localização da placenta. Se ela estiver bloqueando a abertura do colo do útero (placenta prévia), o médico vai pedir novos ultrassons para ver se ela mudou de lugar.
Na grande maioria dos casos ela muda. No caso de ainda estar cobrindo o colo do útero no fim da gestação, o bebê terá de nascer obrigatoriamente de cesariana.
O exame pode ser feito com doppler, um sistema que mostra o fluxo de sangue no útero, na placenta e no bebê, com as cores azul e vermelha.
Se o médico desconfiar de alguma anormalidade, pode pedir a realização específica de um ultrassom em três ou quatro dimensões, que dá uma imagem mais detalhada do bebê e é capaz de detectar problemas como o lábio leporino, por exemplo.
Ou o médico pode pedir um ultrassom específico do coração do bebê, a ecocardiografia fetal.
Ultrassom no terceiro trimestre
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No fim da gravidez, o obstetra pode pedir um ultrassom para determinar a causa de sangramentos vaginais (problemas na placenta, por exemplo), para acompanhar o crescimento do bebê, para verificar o nível do líquido amniótico e para determinar a posição do bebê e da placenta.
E se o ultrassom mostrar algum problema?
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Não entre em pânico. Muitas vezes um novo exame é realizado algum tempo depois e elimina a desconfiança de que haja alguma coisa errada.
São raros os casos em que o bebê realmente tem um problema. Mas, se isso acontecer, as informações coletadas na ultrassonografia ajudarão os médicos a oferecer o melhor tratamento possível.
Problemas cardíacos, por exemplo, podem ser tratados com remédios enquanto o bebê ainda está no útero. Outras anormalidades, como um bloqueio no sistema urinário, podem ser tratadas com cirurgia ainda dentro da barriga.
E saber com antecedência de eventuais problemas ajuda os médicos a terem tudo organizado para dar o melhor atendimento ao bebê logo depois que ele nascer. Também colabora para que você e sua família se preparem para enfrentar a situação.
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