Ultrassom 3D e 4D
O ultrassom em 3D mostra imagens do bebê em três dimensões, e a melhor parte é que dá para ver o rostinho dele com detalhes.
A ultrassonografia em 4D (que conta o tempo como a quarta dimensão) mostra essas mesmas imagens, só que em movimento.
Uma imagem de ultrassom em 3D com 14 semanas de gravidez
Todo mundo fica superansioso para ver o bebê pela primeira vez na tela do ultrassom, mas na hora H é difícil distinguir a carinha do filho naquela imagem borrada, sem muita definição.
O problema é que o ultrassom deixa o bebê "transparente", ou seja, você enxerga os ossos e órgãos internos, em vez da pele.
Com os ultrassons em 3D e 4D, o que se enxerga é a pele que cobre o bebê. Dá para ver o formato do nariz e da boca, observar um bocejo ou vê-lo colocando a língua de fora.
Dá para ver até se ele se parece mais com a mãe ou com o pai.
Imagem de ultrassom em 3D com 26 semanas
Do ponto de vista médico, há alguns benefícios dos ultrassons em 3D e 4D, mas o ultrassom comum é mais do que suficiente para os principais exames de rotina.
Às vezes a tecnologia 3D e 4D pode ser útil para mostrar mais detalhes sobre alguma anormalidade já detectada.
Também ajuda a diagnosticar problemas como o lábio leporino, para preparar a família e já deixar os médicos prontos para uma eventual cirurgia depois do parto.
O ultrassom em 3-D também pode ser útil para avaliar o coração e outros órgãos internos e ainda calcular volumes.
Esse tipo de exame permite ainda que um outro médico analise o ultrassom à distância, em outro momento, na chamada telemedicina. Isso porque as "fatias" de imagens feitas para compor o 3D ficam armazenadas e podem ser recompostas depois.
Se você só quer enxergar o rosto do bebê com mais detalhes,.
Esse tipo de ultrassom é tão seguro quanto a ultrassonografia comum. A imagem é formada na verdade por uma composição de imagens bidimensionais.
Imagem de ultrassom em 3D com 26 semanas
As melhores imagens do ultrassom em 3D ou 4D, para quem só quer ver o bebê, são as feitas entre 26 e 30 semanas de gravidez. Antes disso o bebê tem pouco tecido adiposo sob a pele, ou seja, é magrinho demais, e os ossos do rosto ficam muito visíveis.
Depois de 30 semanas, pode ser que a cabeça fique numa posição difícil de alcançar, muito afundada na sua pelve, e o ultrassonografista pode ter dificuldade em obter uma boa imagem.
É bom ter consciência também de que nem sempre as fotos ou as imagens vão sair bonitinhas e claras como a gente quer. Tudo depende da posição em que o bebê está, e, no caso da "foto" do ultrassom em 3D, que ele não fique se mexendo.
A posição ideal é com o rosto virado para fora da barriga, com bastante líquido amniótico na frente, sem a interferência do cordão umbilical e sem o bebê estar muito encaixado.
Se o bebê estiver virado para as suas costas ou estiver com o rosto muito próximo da parede do útero, a imagem pode ficar difícil.
A presença de uma camada de gordura na barriga da mãe também interfere na clareza da imagem.
Um truque é levar alguma coisa doce para comer, como um chocolate, para tentar "estimular" o bebê a se mexer e mudar de posição na hora do exame, se necessário.
Nesse tipo de ultrassom também dá para ver com detalhes o sexo do bebê.
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